Só a Laura mesmo.....está promovendo oficina literária no sótão da casa dela.Que chique! E que idéia maravilhosa! Vou me inscrever em maio.
Um dos meus sonhos sempre foi ser cantora, escritora e bailarina quando tinha os meus 12 aos 17 anos.
Cantora, consegui realizar, graças ao incentivo do meu pai que era louco por música e canto coral, principalmente.E me obrigava a cantar em tudo que era festa, e eu comecei a gostar de palco.Deu no que deu.
Bailarina....precisava de muita disciplina, ensaios rigorosos....foi só um sonho...preferi assistir aos espetáculos.
Quanto a ser escritora.... anos a fio escrevi diários, até criei alguns dramalhões de novela....claro, eu era a personagem principal.
Ali, nessas dezenas de folhas de cadernos com figurinhas, desenhos,papel de bala, flores secas eu registrava minha vida...cheia de dramas, sofrimentos, alegrias, sonhos, conquistas, descobertas, amores, desamores, separações, perdas, ganhos,medos.....em fim, a vida de uma adolescente. Eu lia e relia e deixava que as lágrimas caíssem sobre aquelas folhas escritas com uma letra perfeita de aluna do Madre Bárbara.Caneta de tinta molhada, se dizia.Com cartucho.
Eu chorava de tristeza e de alegria. Tudo era motivo para deixar as lágrimas pingarem no caderno que acolhia aquele monte de drama. Me olhava do espelho, olhos vermelhos, nariz inchado, lágrimas escorrendo e gostava do que via....parecia cena de filme.
Pasmem....esses diários foram queimados por um namorado ciumento. Eu guardava a sete chaves, e ele achou, leu e não gostou das histórias ingênuas de paqueras da janela do colégio com os guris do Alberto Torres e do Castelinho que ficavam de plantão no Caixeiral olhando as gurias do Madre Bárbara. Eu daria um dedo para poder ler novamente aqueles meu escritos, manchados de lágrimas de uma adolescente super normal!
Pensando ainda em ser escritora cursei Letras na Univates. Mas nesse curso a gente aprende a ler....não escrever. Eu sei que uma coisa leva a outra, mas com aquele currículo cheio de metodologias, linguística, variabilidade e invariabilidade na língua, didática disso, daquilo, morfologia, gramática,fonologia,psicologia, filosofia, latim...ufa! deixei de lado, ou melhor, guardei no fundo de uma gaveta esse meu sonho.Era muita coisa para ler e estudar, não dava tempo pra criar!
Mas o sonho continua lá!
E agora....com essa iniciativa da Laura...de repente...quem sabe?
Aí vai o email que ela me mandou:
"Escrever é revolver o passado e seus conflitos íntimos.
É fantasiar sem pudor.
Válvula de escape para nosso deserto moralizador.
É ser protagonista de nossa própria história se perdendo – ou descobrindo? - entre linhas literárias e criativas. Aliás, é revolver uma criatividade adormecida.
Ou escondida em gavetas: a escrita do silêncio.
Convido para participar da Oficina de Criatividade Literária no Sótão.
Pequenos grupos
terças ou quartas-feiras a partir de abril
19 às 21 h.
Valor
R$ 75,00 mensal.
Idade
cada um sabe de si...
É uma oficina que deve acontecer no sótão da minha casa e que tem como objetivo desenvolver textos – contos e mini-contos, crônicas, prosa poética – com foco em coisas miúdas e do cotidiano; na memória; em sentimentos ora intensos e dramáticos ora tragicômicos, absurdos, incômodos e surreal.
O programa inclui gêneros de narrativas, espaço ficcional e espaço psicológico, diálogos, criação de personagens e outras imersões literárias.
Sobre a oficineira:
Sou Jornalista, com especialização em Comunicação e Marketing (linha de pesquisa em Criatividade) e em Filosofia e Educação. Metodologia de Ensino Superior na Univates. Fui aluna da Oficina de Criação Literária do escritor Luis Antonio de Assis Brasil, na PUC. Participei das oficinas: Crítica Teatral com Aimar Labaki e Alberto Guzik; Roteiro para Cinema com Jorge Furtado e Poesia com Fabrício Carpinejar. Autora do livro infantil Um dia Tudo se Ajeita.
Atualmente vivo um momento cronista nos jornais Opinião de Encantado, A Hora de Lajeado e no site Portal dos Vales.
E o blog... pra pentelhar e desafogar.
É fantasiar sem pudor.
Válvula de escape para nosso deserto moralizador.
É ser protagonista de nossa própria história se perdendo – ou descobrindo? - entre linhas literárias e criativas. Aliás, é revolver uma criatividade adormecida.
Ou escondida em gavetas: a escrita do silêncio.
Convido para participar da Oficina de Criatividade Literária no Sótão.
Pequenos grupos
terças ou quartas-feiras a partir de abril
19 às 21 h.
Valor
R$ 75,00 mensal.
Idade
cada um sabe de si...
É uma oficina que deve acontecer no sótão da minha casa e que tem como objetivo desenvolver textos – contos e mini-contos, crônicas, prosa poética – com foco em coisas miúdas e do cotidiano; na memória; em sentimentos ora intensos e dramáticos ora tragicômicos, absurdos, incômodos e surreal.
O programa inclui gêneros de narrativas, espaço ficcional e espaço psicológico, diálogos, criação de personagens e outras imersões literárias.
Sobre a oficineira:
Sou Jornalista, com especialização em Comunicação e Marketing (linha de pesquisa em Criatividade) e em Filosofia e Educação. Metodologia de Ensino Superior na Univates. Fui aluna da Oficina de Criação Literária do escritor Luis Antonio de Assis Brasil, na PUC. Participei das oficinas: Crítica Teatral com Aimar Labaki e Alberto Guzik; Roteiro para Cinema com Jorge Furtado e Poesia com Fabrício Carpinejar. Autora do livro infantil Um dia Tudo se Ajeita.
Atualmente vivo um momento cronista nos jornais Opinião de Encantado, A Hora de Lajeado e no site Portal dos Vales.
E o blog... pra pentelhar e desafogar.
Informações: laurapeixe@gmail.com
Abç
laura
* Laura...sou sua fã!
Um comentário:
sou desses homens que gosta de conhecer um pouco mais sobre vocês mulheres.
Belo Blog
Beijos.
Lau
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